segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Queen B.


Em setembro de 2OO9, eu escrevi à quem quisesse ler, quem era a "menina Beatriz".
Já não sou mais tão menina, mas ainda não sou mulher. Ainda sonho como uma garotinha, mas mantenho meus pés no chão sempre que consigo.
Estes pés que se mantém firmes, almejam voar para bem longe daqui, bem longe de tudo! Mas sinto que se o fizesse, minhas pernas não mais bambeariam, meu estômago não embrulharia, e meu coração mal bater ía. Mas de que vale uma vida sem esse desconforto que é o amor? Aliás, falando nesse danado: Ele continua fervoroso, inconsequente e incondicional; só mudou de direção. E esse ventos que o encaminharam, levaram consigo grandes males, que muito me afligiam, me libertaram. Me senti viva novamente. Esses bons fluidos me trouxeram no sorriso de um certo alguém, uma nova vontade...a de chorar de alegria.
Ah já não me sinto mais dona do meu próprio mundo, hoje sei que isso tudo é real e que eu sou só mais uma mundana, correndo atrás de conquistar, seja lá qual for a parte da qual eu seja designada. Ainda quero, e vou fazer a diferença. Eu quero criar sorrisos verdadeiros, eu quero servir de exemplo, quero proteger e quero liberar. Quero que me protejam, que cuidem de mim. Eu quero paz. E quero continuar feliz sendo quem sou. Independente de qualquer alteração física, ou psicológica.