terça-feira, 27 de abril de 2010

Fora de área.

Tenho vontade de dormir,
não por sono, mas por acordar.
Acordar com um som conhecido,
Aquele do telefone tocar.

Tem dias, que sua voz só quero ouvir,
sentir que mesmo á distância,
sou aquela que te faz sorrir.

E mesmo quando á mim gritam:
Desiste! Desliga! PARA!
E acabo por perceber que isso tudo é só meu eu interior,
é aí que me martela uma palavra bela e piegas
Que nós, amantes e poetas banais, adoramos rimar com dor.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Eu hei de resistir!


Eu hei de resistir á este mundo de violência,
á esta enorme falta de consciência,
E buscar aquele lugar aonde reina a tal benevolência.

Tratarei de lutar por todos os bons ideais,
mas honesta e calmamente.
Pois me desgasta muito essa sociedade vazia que se iguala aos animais.
São tantos equívocos que parecem aqui estar,
futura e eternamente.

Sociedade cruel, impiedosa e ingrata!
Não percebe o quanto estamos carentes,
Briga, mente e mata!

Mas nem que seja quando terra virar mar,
eles ainda irão perceber,
que terminaremos nossos dias
Em uma esquisita realidade de padecer.

sábado, 17 de abril de 2010

Ela é, ela faz, ela sente, ela existe!

Ela está cansada de sofrer,
Grita e cala,
Mas tem vontade de viver!

Já não aguenta mais chorar,
se sente sozinha, perdida,
E nem sabe mais o porquê,
Por qual motivo vale a pena tentar.

Ela se alimenta de sorrisos,
abraços e carinho,
Seu coração bombeia forte,
quase como um moinho.

A ela, verbos não faltam á acrescentar;
Chora, berra, fala!
E tudo isso porque medo ela não tem:
Ela adora a dor e a delícia de amar!